segunda-feira, 28 de abril de 2014

Que pressa é essa?


O ano nem bem começou. Ainda temos restos da ceia de Natal em nossas mentes. Mas já estamos na metade do ano. Ano este que vai passar como um foguete. Com feriados prolongados, com Copa do Mundo e o nosso corre-corre, não vamos nem perceber que 2014 chegou ao fim.

Faz tempo que tenho esta impressão, de ver o tempo correndo cada vez mais. Me parece que já podemos escrever mais um capítulo na história da evolução humana. No começo andávamos em quatro patas, evoluímos para um meio termo, que evoluiu para a forma bípede e então começamos a andar plenamente. E agora, dois mil e tantos corre-corres depois, começamos a correr. As próximas gerações não vão mais aprender a andar, passarão direto para a fase da corrida. 

E então o tempo, de quem sempre nos achamos donos, passou a ser nosso senhor. Não temos mais parada. Estamos sempre exaustos. Não conseguimos mais dar conta de nossas atribuições, cada vez maiores. É o tempo comendo o próprio tempo.

E fico pensando... De que adianta correr atrás do tempo? Quantas voltas o tempo é capaz de nos dar?

E com esses questionamentos, vem a certeza de que o tempo nos leva as horas e junto com elas a PACIÊNCIA!

Se não temos mais tempo para nada nos dias atuais, também não temos mais paciência para a maioria das coisas. Fico aqui me lembrando da minha avó. Uma mulher forte, que teve mais de dez filhos, uma escadinha trabalhosa. Fico aqui me lembrando de quando passava as férias no sítio. Dela sentada na varanda, tomando um ar. Dela e das minhas tias demorando o dia inteiro para fazer a faxina da casa. Do tempo da cera vermelha secando. Lembro do tempo que demorava para plantar, deixar crescer e colher o milho. Que depois de colhido, iria virar pamonha, bolo de milho e outras tantas gostosuras. 

PAUSA PARA RECEITA DE BOLO DE MILHO

12 espigas de milho verde
04 ovos
Açúcar
Queijo meia cura ralado
Leite
cravo da índia
canela em pó
bicarbonado de sódio
nata batida

MODO DE FAZER

Plante o milho. Deixe o solo arado, coloque a semente no sulco. Feche o buraco. Regue em abundância. Espere meses até o milho crescer e frutificar. Retire do pé. Retire da casca. Retire os cabelos do milhos com cuidado. Lave as espigas. Faça um ralador com latas vazias de azeite. Abra a lata. Pregue em duas ripas de madeira. Faça furos regulares com outro prego de maior espessura. Rale o milho. Dê os sabugos aos porcos. Busque os ovos no galinheiro, se as galinhas ainda não tiverem botado, aguarde até acontecer. Vá até o celeiro e ordenhe as vacas. Guarde parte do leite para usar no bolo. Ferva a outra parte para separar a nata. Bata a nata. Separe a parte que será utilizada para fazer o queijo. Aguarde o leite do queijo talhar. Retire o soro. Espere ele curar durante uma média de 30 dias. Misture lentamente todos os ingredientes e leve ao forno médio por 40 minutos.

Bom Apetite!!

PENSE!

Eu mesma, olhando a receita agora, já teria desistido. Teria ido até a feira, a padaria ou aquele mercadinho que vende coisas deliciosas e teria comprado o bolo pronto. Imagina só o trabalho?

NÃO!!

Não imagine o trabalho, pois ele deve ser prazeroso. Não imagine o tempo que isso iria levar. Temos todo tempo do mundo! Não imagine nada, apenas faça. Pois naquela época era assim. As mulher e homens não pensavam no tempo como nós pensamos. Não valoravam tanto cada mexida dos ponteiros do relógio. Eles tinham que fazer e faziam. Faziam as tarefas que eram necessárias para manutenção da vida. E por isso tinham tempo de pitar um cigarro de palha no vizinho. Por isso mesmo tinham tempo de receber para café-da-manhã-almoço-janta! Por isso mesmo tinha uma paciência que nós não temos  mais...

                                                                                ***


Esses dias fui fazer um pão. 
O pão já vem pronto.
É só adicionar fermento e água quente.

É só amassar e deixar crescer.

DEIXAR CRESCER LEVA TEMPO.

Meu pão ficou pequeno.
Meu pão ficou duro.
Meu pão não teve seu tempo necessário.

Eu não sei onde está a minha paciência.
Eu não sei onde está meu tempo.
Eu perco tempo pensando onde meu tempo está.

Eu ainda uso a expressão "perder tempo".




sexta-feira, 25 de abril de 2014

FELIZ POR NADA...




Volta e meia você já deve ter sentido uma felicidade que não sabe explicar de onde vem. Assim como você, muitas outras pessoas também sentem uma felicidade assim do nada...
Mas reparando bem, confirmo aquela máxima de que "FELICIDADE ALHEIA INCOMODA".

Esses dias estava na aula de hidro, e o professor, que não é nem fechado, nem aberto, começou a cantar alguns sambas com muita alegria. Sacudia os braços e dizia "...hoje eu vou tomar um porre, não me socorre, que eu tô feliz...". Num primeiro momento ele só parecia gostar da música. Num segundo momento que acompanhou outra música, ele parecia gostar muito de samba. E por fim, quando passou a aula toda rindo e cantando, deu pra ver que estava realmente feliz. 

E quando ele cantava, sorria e olhava para mim, e eu parecia me envergonhar ou ficar constrangida com aquela felicidade explicita. E então comecei a me questionar, se a felicidade dele estava realmente me incomodando ou o que é que (raios!) eu estava sentindo. Eu me incomodei com o fato de a felicidade e alegria dele me incomodar.
Mas em seguida, assim que ele sorriu para mim e fez um gesto de "sai do chão" para a menina ao lado, eu automaticamente olhei pro lado... E percebi, pelo olhar que ela me lançou, que ela também estava estranhando aquela felicidade toda. 
Foi um misto de "ufa, não sou só eu!", com um pensamento de : Porque pessoas felizes nos causam estranheza e constrangimento? Principalmente aquelas que resolvem demonstrar publicamente que estão felizes. Passei o dia inteiro com a pergunta na cabeça...

E depois de dias pensando chego a conclusão de que não estamos acostumados a ser felizes por nada. Me parece que para sermos felizes é necessário um motivo, que tem se tornado cada vez mais refinado e requintado. Para ser feliz nos dias de hoje, me parece, não basta só estar vivo e saudável, não basta ter comida e bebida, ter bons amigos, família. Não! Parece que pra ser feliz nos dias de hoje deve haver um hecatombe de alegria, proporcionado por uma viagem internacional, por um aumento substancial no salário acoplado a uma promoção para um cargo bem invejável, um carro ou apartamento caro e novo e assim por diante. 

ESTAMOS CONSUMINDO NOSSA FELICIDADE!

Estamos trocando felicidade por nada, por felicidade só se for por tudo. Estamos deixando de ser felizes, acordar felizes ou dormir felizes sem nenhum motivo. Estamos burocratizando a felicidade.


E então cada vez que alguém está feliz, estranhamos. Sentimos um certo desconforto em ver alguém sorrir sinceramente por mais de dois segundos. Alguém feliz, que canta alto por isso, acaba nos deixando sem graça, já que parece que de graça não vem nada... Nem felicidade!

terça-feira, 22 de abril de 2014

pelo direito de poder cair em paz!

Cair todo mundo cai. É quase um direito adquirido do ser humano, este de cair. Assim como o direito de poder se levantar depois. Metáforas a parte, pode acontecer com qualquer um. 



Ou não?

Essa semana tive a forte sensação de que o direito de cair nos é tirado gradativamente. Explico...
Quando você é criança tem todo o direito de cair. De cair de sono, cair de maduro, cair do alto ou do baixo. Está aprendendo, não é? 
Então você vai crescendo e começam a admitir que você caia cada vez menos. Talvez um tombo lá de vez em quando, mas que seja muito esporádico. Caso contrário você sera taxado de azarado, desastrado, desequilibrado ou bêbado. 
E anos mais tarde, quando você já dominou muitas lições em sua vida, na velhice, ai sim! Ai você é proibido de cair. Está vetado o direito de todo e qualquer idoso de cair!

Mas como assim?
É isso mesmo?
Fica decretado então, a partir de hoje, que idoso não pode cair?

Semana passada um conhecido meu caiu. Assim, de maduro mesmo. Foi pisar ali, escorregou lá e caiu! Nada muito grave. Só ralou um pouco o braço, ficou com umas dores típicas de quem cai e nada mais. Um tombinho qualquer.

Não fosse o fato dele ter 75 anos.

Eu caio.
Tu cais.
Todos nós caímos.

Mas se alguém que tem mais de 60 anos cai, está feito o drama. Está pronto o preconceito! Poderia ter morrido, diziam. Isso não é coisa que se faça, subir em escada nesta idade. Não tem juízo mesmo! Diziam todos. E eu comecei a me perguntar: Qual o problema de cair depois dos 60?

Claro que sei dos problemas de osteoporose que podem acarretar fraturas que podem nunca mais se curar. Sei que existe um diminuição em muitas pessoas da firmeza dos ossos e músculos. Sei que talvez a visão já não seja mais a mesma. Que o equilíbrio talvez se abale com mais facilidade. Claro que eu sei de tudo isso! Mas isso não acontece com todo mundo. Existem idosos, muitos deles, melhores do que muito jovem por ai. E isso é cada vez mais comum.  E digo mais... Cair faz parte. Seja com 1 ano ou com 100. Cair acontece, seja com quem quer que seja. Cair é uma das poucas certezas que temos na vida... (rs!)

O que mais me deixou sem graça, foi o fato de parecer que a pessoa caiu porque é considerada velha. De que caiu por não ter mais capacidade de fazer as coisas que sempre fez. De que caiu por não aceitar a suposta diminuição do seu tempo de vida. 

NÃO!!!



Caiu porque o chão estava liso. Caiu porque o sapato não era bom. Caiu para poder rir depois. Caiu porque tinha que cair e ponto final. 

SIM!!



A vida é feita de quedas. A vida é feita de tudo que podemos imaginar e das coisas que não podemos imaginar também. A vida é feita de começo, meio e até o fim. (fim que ninguém sabe quando é...) E não temos o direito de proibir ninguém de nada. Se caiu, pois bem, que levante e ria. Que levante e chore (de rir!). Se caiu, que levante e saiba que se pode cair a qualquer momento, em qualquer lugar e não há nada de errado nisso.

P.S. Eu também já cai, muito e em várias fases da minha vida. Espero continuar caindo sempre. E levantando cada vez, seja sozinha, seja com a ajuda de alguém. Espero poder envelhecer e fazer tudo o que eu quiser fazer. Sem que ninguém me olhe e me julgue somente pela minha idade.

MUITO MENOS PRECONCEITO.

MUITO MAIS AMOR!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Email fantasma...

Chegará o dia...








Se é que já não chegou. O dia em que você irá mandar um email, talvez até mais de um, e esperará receber uma resposta, nem que seja daquelas automáticas... E depois de esperar muito tempo... TCHARÃN... Você não receberá resposta nenhuma!


É o que eu chamo de EMAIL FANTASMA. E se você ainda não recebeu nenhum, aguarde, e não receberá.


Antigamente nos comunicávamos por cartas e telefonemas. Quando a coisa toda podia esperar, você mandava uma carta, que ia até o correio, que ia até a casa do destinatário, que respondia, e entregava no correio, que entregava na sua casa e assim se dava a comunicação. Se tudo fosse mais urgente e até grave, então você passava a mão no telefone e discava para a casa da pessoa, falando com ela imediata e quase pessoalmente.


Mas em tempos modernos existem formas muito mais imediatas de se comunicar. Acrescentamos às cartas (sim... elas ainda existem!) e aos telefones fixos, os celulares multifuncionais e multiconectados, os tablets, computadores, e-mails, redes sociais e tantos outros artifícios da comunicação. Está, sem dúvida nenhuma, muito mais fácil falar com quem quer que seja, esteja onde quer que esteja.


SERÁ?


Com tantas formas alternativas de nos comunicarmos, parece que descuidamos do básico. Descuidamos daquelas regras de educação e civilidade. Descuidamos daquelas regras sagradas de NÃO MAGOAREIS O PRÓXIMO!!


E então... Mesmo podendo mandar um "zap-zap" e comunicar isso ou aquilo para quem quer que seja, ainda temos o péssimo costume de deixar os outros no vácuo da comunicação. Sim. Temos o temerário costume de não responder... De deixar para depois e deixar que o depois vire jamais. De achar que já está respondido, arquivado, deletado.


E surgem os EMAILS FANTASMA!! Uma assombração moderna para você que mandou a foto e ninguém viu. Que mandou o currículo e ninguém respondeu. Que mandou a carta de amor que não provocou arrepios. Que mandou o original que ninguém leu. Que mandou o convite e CRI-CRI-CRI...


O famoso e terrível vácuo...


O nada...


O sem resposta.


E não acredito que "sem palavras' seja uma desculpa que se possa usar. Pois mesmo ficando sem palavras você ainda pode digitar: #abreaspas NÃO SEI O QUE DIZER #fecha aspas. E não há nada pior do que não receber sequer um "sem palavras", não há nada pior do que perder tempo e ponta de dedos digitando uma mensagem, que sim, é importante para você e depois de enviá-la, esperar eternamente uma resposta que não vem, que não virá!


Sabemos que problemas virtuais acontecem. Sabemos que existem lixos eletrônicos, caixas de entrada superlotadas, sabemos de tudo isso... Mas PELAMORDEDEUS respondam quando receberem alguma mensagem. Respondam qualquer coisa. Um ahãn. Um será? Um :-) que seja...

Mas talk to me!! Talk to her. Talk to all!!


Ninguém merece esperar por uma resposta e não receber...

segunda-feira, 7 de abril de 2014

I Can!

Ainda é possível acreditar em nós mesmos?


Todos os dias eu me faço essa mesma pergunta. Ainda é possível acreditar em nós mesmos? Ainda dá pra salvar o pouco que resta? Pessoas gentis estão em extinção? E não são muitas as vezes em que consigo acreditar...

Não quero passar a vida falando dos outros. Há algum tempo venho desenvolvendo um método de observação. Auto-observação eu diria. Sempre que vejo alguém fazendo alguma coisa que me agrada ou desagrada, penso o que faria se fosse comigo. Comigo do lado de quem está fazendo e comigo do lado de quem está recebendo a ação. Este método tem me ajudado muito a não ser um mero espectador-ditador que observa e julga o mundo como se não estivesse inserido e agindo nele. 
E cada vez mais eu tenho (me) visto raiva, inveja, falta de delicadeza, falta de amor, falta de compreensão e principalmente FALTA DE BOM SENSO! As pessoas cada vez mais ensimesmadas e interessadas em si mesmas, querendo livrar o seu lado, a sua cara e obter (qualquer que seja) vantagem sobre os outros. 

E eu também!

E sua mãe também!

E todos que conhecemos, em sua grande maioria, também!!

E então começo a desacreditar que possamos ser chamados de HUMANIDADE. Passo a acreditar que deveríamos ser chamados e EUMANINDADE. 

E cada vez mais vamos mudando o perfil. Cada vez mais vamos esquecendo do todo. Do conjunto. É como se fossemos uma grande banda, dessas que fazem um show massa, uma música legal, um trabalho conjunto e contínuo. Mas lá pelas tantas começamos a achar que não dá pra dividir tudo com todos. Começamos a achar pensar em ter uma coisa só para nós. Ter milhares de fãs gritando só o nosso nome. E concluímos que ter uma carreira solo é a melhor opção. E então brigamos (ou não) pelas músicas que acreditamos ser nossas, pelos instrumentos que acreditamos ser só nossos e pelo público que acreditamos gostar somente de nós! E transformamos todo esse NÓS em EU!

O mundo está se transformando num show de um homem só. Cada homem só. Vários homens sós. E não há nada que nos agrade. Não há nada que nos preencha. Não há nada que nos complete em dias assim. Estamos cada vez mais querendo o que é nosso, sem ao menos saber o que nosso significa. Cada vez mais sozinhos...

E então, hoje de manhã, eu estava indo para a academia. Nem crente e nem descrente da vida. Somente ali, fazendo o meu dia-a-dia. E parada no sinal eu vi uma Kombi estragada na rua de cima. Um cara no volante (não se pode abandonar o leme!) e um cara tentando empurrar aquele mundo todo, ladeira acima... E nisso veio uma senhorinha, atravessando a rua, quem sabe comprar pão-leite-queijo... E quanto ela viu o cara se ralando todo, colocou a bolsinha de lado e começou a ajudar. Uma senhora de uns 70 anos! E veio outra senhora, um pouco mais nova, e começou a empurrar também. A kombi andou, foi pra onde tinha que ir. E eu, dentro do carro, no sinal fechado, gritava bem alto com os polegares para cima: É isso!! É isso! Massa! Massa!!

Tem dias que não dá pra acreditar no que vemos...

Mas tem dias que só temos mesmo é que acreditar que o que vemos é o que gostaríamos e deveríamos ver todos os dias, em todos os lugares.

Sim. Ainda dá pra acreditar...

terça-feira, 1 de abril de 2014

PARA GENTE QUE DÁ AZIA... SORRIA!!


GENTE pode dar muita coisa... Pode dar alegria, vontade de rir, de chorar, de ficar do lado o tempo inteiro. Gente que dá vontade de abraçar, de conversar, de viajar. Existe gente para tudo quanto é coisa que você possa imaginar.
Mas existem aquelas pessoas, não muitas, que dão dor de cabeça, enjoo e AZIA!
São aquelas que azedam nosso dia. Que fazem de tudo para que tudo possa ser pior. Gente que não facilita. Gente que não funciona. Gente que como leite, fica no sol e AZEDA!
E por mais que a gente fuja delas, que não ligue para elas, elas estão ai, por alguns lugares em que passamos. E ai não adianta correr, não adianta atravessar a rua, não adianta nada. Elas estão prontas e dispostas a te azedar. E vão fazer de tudo até que consigam seu objetivo. E ai, minha gente, não tem jeito, azedo você vai ficar...
Já encontrei alguns azedadores pelo caminho e continuo encontrando. Essa gente que dois mais dois dá zero... E cada vez me azedava mais e mais. E a cada azedada, demorava mais para voltar a adoçar. E cada vez ficava mais e mais com a sensação de que as coisas são realmente ruins e difíceis. E cada vez mais aquele azedume se instalava por dentro das minhas entranhas. 
Mas depois de uma azedada das grandes, pensei... Pensei nessa gente azeda. Nessa gente que não sabe dizer bom dia. Que não sabe dar a mão para ajudar, só para derrubar. Pensei nessa gente que quer mais que os outros peguem fogo e que os bombeiros estejam de férias...Me imaginei no lugar delas. Se quando eu as encontro e me azedo é ruim, imagina (na copa...rs) elas... Elas que são azedas o dia inteiro, a vida toda. Elas que não sabem o que é ser manso. Que não sabem o que é adoçar. Tive dó...
Tive pena dessa gente que não sabe viver a vida. Essa vida que num segundo começa, que num segundo acaba. Tive pena ao perceber que por mais que me azedem, eu faço doce de leite azedo, eu faço ambrosia... E triste mesmo são elas, que podendo escolher diversos sabores, resolvem somente azedar...

E agora eu faço como o Sonrisal... Sorrio!! Se me azedam a vida, se me desejam o mal, se querem que eu me esfole toda... SORRIO!

E meu sorriso ninguém vai azedar!