terça-feira, 12 de abril de 2016

Não mais



Já não mais representa, o que tanto fiava e aprendia e apegava e sentia
Nem mesmo em fio da memória vaga, já não representa mais e com sorte, ainda que me corte
Seu codinome consigo lembrar
Não há mais resquício que não seja físico
Hoje não vejo mais com as minhas retinas, lugar meu onde poderia estar
Seu comportamento de criança mimada, que nem ainda criança consegui representar
São as idas e vindas desta vida que um dia finda
São as idas e voltas desta vida torta que não acaba jamais
São os caminhos tão distintos que tomamos até a garganta amargar
São esses caminhos que nos deixam distantes, caminhos que saem de dentro de nós
E para onde já não mais podemos voltar