terça-feira, 30 de setembro de 2008

o primeiro de outros tantos...

é que era o meu primeiro dia na escola, minha mãe se despediu com um beijo na testa e me entregou minha lancheira...e a escadaria era tão longa e meus passos tão curtos...é que minhas pernas pareciam muito mais curtas do que sempre foram...é que eu já não sabia mais de muita coisa...mas a professora me disse que tinha que ser mesmo assim, sem saber de muita coisa, e um abraço abrandou tudo o que se passava por dentro e por fora de mim...só um abraço e nada mais...

sábado, 27 de setembro de 2008

um exúzinho...

é que dentro de mim tem um deles, isso mesmo aqui dentro tem um bem pequeno e ele as vezes fala comigo...fala umas coisas que eu não entendo, mas tem dias que fala alto, quase grita mas eu nem ligo, só que hoje ele falou de modo que eu entendi...escutei direitinho quando ele me disse...nem parecia que era ele falando, parecia eu mesma tendo uma conversa comigo mesma de dentro pra fora e de fora pra dentro...mas era ele, lá escondidinho, falando e falando...e eu aqui fora escutando as coisas lá de dentro...no começo eu não dei muita bola pro que ele disse, mas depois era tão certo tudo aquilo que não resisti e comecei uma conversa muito franca, ele falava e eu ouvia, poderia ser mais franco?, acho que não...achei meio esquisito, parecia conversa de louco, conversar consigo de dentro pra fora...mais sei lá, vai que já fiz isso outras vezes mas não percebi...vai que já...e ele começou me contando o que já tinha acontecido e que eu tinha esquecido, como sempre faço com as coisas que não gosto, esqueço e pronto...e depois me rememorou os achados e perdidos de todos esses anos, isso mesmo! ele estava lá todo tempo...sempre comigo, lá dentro só observando...tomei uma colher do iogurte de mel e acho que ele tomou um pouquinho...e ficamos ali conversando...me deu vontade de fazer umas loucuras que ele me dizia pra fazer, mas é que eu estava sozinha...dai não deu pra fazer anda daquilo...mas se eu estivesse com alguém...e foi passando o tempo e nós ali naquele papo...me esqueci até que achava esquisito conversar com ele...descobri que no dia daquele episódio que nem vou comentar era ele que me disse pra fazer aquilo...e eu nem me lembrava de ter conversado com ele naquele dia, mas também no estado em que estava...me disse também que já aconteceu outras vezes...imaginem só, ele lá dentro e mandando e eu nem tchum, nem sabia que ele existia...e comecei a ficar meio cansada, meus olhos pesados, mas a vontade de aprontar o que ele me disse não passava...só que fui perdendo os sentidos, fui perdendo, perdi...mas dai acordei noutro dia na delegacia com uma roupa que parecia descartável...a cara toda amassada e uma maquiagem inacreditável toda borrada e uns sapatos vermelhos lindos...chamei o Seu Guarda, gritei um pouco já que ninguém aparecia...ele veio já de cara virada...perguntei se alguém podia me explicar o que estava acontecendo...ele me disse: isso mesmo mocinha, toma todas, se droga a vontade de noite, sai na rua peladona e com um par de sapatos vermelhos em plena rua XV e depois acorda no "hotel" e vem encher o meu saco pra saber o porquê de tudo isso, faça-me o favor...só não me venha com aquela baboseira de ontem, quando chegou aqui ao distrito...e eu: baboseira?...é aquela de que você sozinha não teria coragem, mas perdeu no palitinho pra um exú e fez isso pra pagar aposta...não me venha com essa que dentro de você tem um exúzinho...

mais um dia...

não precisava ser uma daquelas camas que giram sem parar, podia ser qualquer uma delas, com lençol vagabundo de algodão, colchão de palha que "pinica", podia ser qualquer quarto, qualquer um deles, sem espelhos ou luzes ou qualquer uma dessas putarias...hoje podia ser qualquer coisa mesmo...já que hoje é um dia daqueles que eu sei que vou me revirar por todos os lados, por dentro e talvez até por fora...é mais uma daquelas noites sem saída que não vou dormir e que você não vai ligar, você não liga, já não sabe das regras, já não sabe das nossas vidas...é ridículo acordar um certo dia achando que todo ser humano neste mundo é igual, é ridículo como estampa de bolinha ou de flores grandes ou das miudinhas...achar que se sabe quem está ao seu lado ou na frente e quem vai te esfaquear pelas costas...seria melhor dormir até tarde e deixar pra acordar noutro dia...se eu pudesse te dizer pra não fazer isso, não faça...por favor, não...mas essas horas você já está dormindo e sonhando com o dia de amanhã...imaginando o que vai estar vestindo, como vai estar se sentindo...pois vou lhe contar tudo antecipadamente, quem sabe desce pra pegar um copo d'água e vê esse recado piscando na tela e resolve dar uma lida antes de voltar pra cama...vou fazer um resumo um tanto cruel, mas que lhe servirá muito bem nessa hora da "madruga"...amanhã você vai acordar bem disposta e não vai nem sequer sonhar com o que vou lhe dizer, mas isso vai acontecer, escute o que te digo...aconteceu comigo e com todos os outros que vieram por esse caminho...amanhã seus olhos vão estar brilhantes, sua pele vai estar tão boa que parecerá porcelana, qualquer roupa vai lhe cair bem, qualquer uma delas vai parecer ter sido feita sob medida, o cheiro que você vai sentir será diferente e não poderá comentar com ninguém, para os outros será um dia como qualquer outro...mas você sentirá o vento passear pela sua pele e lhe parecerá que o dia está ensolarado, daqui algum tempo, escute o que digo, não vai lembrar de nada disso...quando pensar em tudo o dia já será findo e você já terá feito...estará deitada nua na cama de sua casa rindo...talvez ou, é quase certo, ao seu lado haverá um outro sorriso...depois disso você sentirá algumas coisas que já lhe são comuns, e a cada dia uma delas vai se perder no caminho, o toque, o gosto, o cheiro, olho por olho, até a boca e a saliva, será tudo perdido...você sequer saberá que lhe falta um pedaço, esteja ele morto ou perdido...vai sentir falta de alguma coisa, como aquela vontade de comer indefinida, aquela que você sabe que tem que ser na hora quer der a vontade e que tem quer uma coisa gostosa, mas não faz a miníma idéia do que é que pode ser tão bom como você imagina...as coisas vão estar sempre fora do lugar, nunca mais vão encontrar o caminho...seus olhos vão se tornar opacos de uma vez, as promessas não passarão de um documento lavrado em cartório e assinado por você, pelo outro e por umas testemunhas que não lhe darão nenhuma garantia...pode parecer muito triste, e é certo que em certos dias essas tristeza virá com força "sobrehumana", mas como tudo ela também vai passar, como as camisas e calças com friso, tudo será passado...e lá estará você acordada numa dessas madrugadas quem bem conheço, em frente a uma tela fria, sozinha...sozinha numa daquelas solidões que cortam a frio ou a quente, aquela solidão que te incomoda porque você não está sozinha...mas está só...ficará se perguntando desde quando está tudo tão perdido, porque nenhum de vocês fez nada para que isso não acontecesse, não terá respostas, só umas meras lágrimas escorridas...aquelas que não mancharão tua maquiagem já que a face já se faz a tempos descolorida...vai gastar uma meia hora com essa fase, que se tornará desnecessária e você possivelmente vai ficar escutando alguma música que lhe faça chorar, já que sozinha não conseguirá mais essa façanha...ficará procurando a melhor delas pra lembrar o que sabe que deveria esquecer, mas quase esquecer! sabe Deus o que pode vir depois, depois do esquecimento, meu Deus o que viria...talvez chore mais um pouquinho e só, não vai querer dividir o lençol de seda por nada nesse mundo, nem mesmo o calor que se tornará frio e insuportável...não vai nem querer ouvir a respiração, tudo vai te irritar com uma voracidade que você poderá desejar cometer ato insano...mas ficará ali sentada...em frente a tela, olhando no relógio pra ver que horas são de um novo dia que não muda nada...ficará imóvel, como ficou desde aquele dia...pensará em coisas que não devo mencionar...talvez até naquele outro, e nesse momento vai tocar aquela música que lembra justamente o outro e você sequer vai notar que primeiro a música tocou e depois então você lembrou do nome dele...acreditará por um segundo numa tal de sincronicidade que você vive falando porque ouviu da boca daquela sua amiga, mas nem sabe ao certo o que significa...vai olhar uma foto antiga, uma foto que é nova, mas pra você mais de 15 dias já passa para a antiguidade...vai suspirar de leve para não acordar ninguém que já tenha dormido...vai beijar a própria mão imaginado ser amada, vai tocar seu próprio corpo e sentir algum arrepio fajuto...a essa hora até uma lagartixa morna a arrepiaria...a música já acabou e você ainda pensa no dito cujo que não se lembra sequer que algum dia lhe conheceu na vida...e você se sentido um lixo! que em parte você é, assim como todo ser vivo...digitando baixo pra não fazer barulho...e pensará no amanhã como um dia definitivo, não vai perceber que o amanhã já é hoje...vai decidir dar um fim a tudo isso...vai derramar mais algumas lágrimas se ainda tiver alguma...olhará as malas e pensará como seria bom poder arrumá-las para sempre, isso lhe dará uma sensação de morbidade que será resolvida com três toques na madeira, um palavrão de putaquelamerda virá a tona...você vai jogar paciência e deixar tudo como está...naquele dia que te relatei ali em cima...quando o papel tocou a caneta e você acreditou que uma folha de papel mudaria tudo você vendeu sua alma para alguém que nunca poderia lhe pagar o que ela valia...

moragos e mofos e moranguinhos...

eu não sei pra que serve uma coleção de bonecas se você já não brinca mais...eu não sei qual é a vantagem de ter uma estante repleta delas enchendo de pó e amarelando como só o tempo sabe fazer...eu já não entendo mais o que isso significa, se não é pra lhes escovar os cabelos e trocar os belos vestidinhos para que serve?, se não é pra sentá-las na mesinha que lhes pertence e tomar o chá das cinco pra que serve aquele monte de lixo em uma prateleira de madeira e mofo...se é só pra bonito o que já não tem beleza, então como é que se chama isso, uma coleção de bonecas mofando como velhos morangos na casa de alguém alérgico...mofando...é, talvez eu esteja enlouquecendo aos poucos, bem devagarinho, enlouquecendo cada vez que durmo e outro tanto cada vez que acordo, todas as vezes que atravesso uma rua ou como um lanche, assim como todos que conheço, assim como todo mundo...é que se fosse uma coleção de carrinhos talvez não me faria tão mal, não me irritaria tanto...mas a de bonecas e seus vestido, os vestidinhos...deve ser porque elas me lembram uma porção de coisas e dia desses acordei e vi que essas coisas não estavam mais lá....eu já tinha esquecido...e procurei em todas as gavetas de vestidinhos e não restava nem sequer um bilhetinho pra dizer o que é que eu queria lembrar, mais tinha esquecido...e é sempre horrível esquecer uma coisa que sabemos ter esquecido...assim como deve ser horrível ser esquecida em uma prateleira com vestidos mofados e estampa de moranguinho, que vai mofando todo dia...um pouco de mofo a cada pouquinho...

um empate no embate...

a porta já está aberta, já não resta mais o que pensar nem mesmo o que discutir...as malas já estão prontas e essa viagem agora é só sua...mas já faz muito tempo que estou assim tão órfã e não me lamento pelas coisas como fazia quando ainda estava viva...os programas de domingo já não me sensibilizam, e minhas lágrimas já não correm mais enquanto toca a velha radiola, minha sede ainda é a mesma, mas já não estou mais tão faminta...eu prometo que não vou repetir tudo aquilo que nunca te disse, mas que você jura que já ouviu...eu prometo, como todas as coisas que já prometi e sempre cumpri, ainda que você diga que nada disso foi cumprido...eu prometo se é que ainda há tempo para isso...se é que ainda há algum tempo comigo...hoje as facas são tantas que já não resta nenhum espaço vago nesse infinito que se formou aqui, já não há sequer gota de oceano que não tenha escorrido...eu mesma arrumei as malas e espero que goste do que coloquei por ai, são as coisas que sei que vai precisar e que eu precisaria se ainda estivesse tão viva quanto naquele dia em que te vi pela primeira vez...é feio morrer um pouco a cada dia, não tão feio quanto matar dia após dia, mas nem só tão belos nos descobrimos no meio disso tudo...é uma pena que você não saiba o que é desejar alguém para sempre e ainda continuar desejando quando o para sempre já não é mais tão desejável...é uma pena mesmo...é uma pena que sua pele já não sinta o vento que bate em tardes de frio e que arrepia fundo, é uma pena que você não saiba mais que não é só vento na pele...ver escorrer pelos dedos e não saber que é simples, basta fechar os dedos, é simples como quase tudo tem um lado de simplicidade...desde o desejo até o arrepio...mas agora já não é mais preciso, as malas como já lhe disse estão prontas e o bilhete agora passa a ser só de ida...e sei que isso não passa de um empate no meio deste último embate...

terça-feira, 23 de setembro de 2008

nanocomunicação

lentamente se aproxima e se sente a respiração que primeiro toca a pele ainda morna da boca semi-aberta...se sente a pele do outro que toca a pele que fala da boca pra fora...e de leve, sem pressa, sem trauma, sem pretensão a boca do outro toca os lábios da minha boca que já espera ansiosa por uma certa violência, por uma certa invasão...que ávida abre-se e morde a pele sensível do outro lábio e que sente a mordida lhe colher os frutos e que instala ali aquela certa violência desejada por fim...e que uma vez instalada a força se aproxima e faz com que o toque leve dê lugar a uma imensidão de sensações, a força traz à boca a profundidade que ela sempre teve mas que por tempos ficou escondida debaixo das palavras que dali saiam...e com posse a boca alheia se torna parte da minha, que forma na outra uma junção que leva a um lugar onde nunca estive ou não mais lembrava...e a saliva morna embebe a boca que define com a língua o contorno da outra que ali está soldada a sua...e o olho permanece fechado por fora mas se abre por dentro para inúmeras possibilidades, e o calor poderia se tornar insuportável diante de tanta proximidade, mas se torna suave...e o contar do relógio já não representa realidade quando está a minha boca colada a sua nessa "nanocomunicação", o tempo nessa hora, em que a minha na sua se encosta, se torna lânguido e preguiçoso...se esquece o que há fora deste universo interno e te devoro com saliva, mucosa e pele e você, me devora pela alma que me toma quando encosta a sua boca na minha e me deixa um pouco de ti e me leva um pouco embora...

mais um dia de sol...

hoje eu acordei com aquele gosto de sei lá o que na boca...era um gosto que estava no corpo todo e logo me perguntaram de que era esse gosto e eu sei lá do que...abri meus olhos imaginando não estar nem ai pra vida, pras coisas de dentro e até mesmo pras de fora disso aqui...mas no fundo, bem no fundo daqui eu estava bem ai pra isso tudo que lhe disse ontem a noite na hora em que você já dormia e eu ainda dizia e você já não estava mais ali...bem naquela hora de ontem a noite em que eu te contava meu sonho e você dormi com os seus e os meus já não faziam parte de tudo aquilo ali...e meus olhos foram se fechando pra tudo o que me rodeava e já não sabia se dormia ou acordava, já não sabia mais dessas coisas sem gosto, ou dali ou daqui...e quando eu abro de novo os olhos que agora pouco fechei, pela brecha da janela que estava naquela, vem uma nesga de sol e o dia já começa outra vez...

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

ensaio...

aqueles R$ 9,50 estavam lá, eu me certifiquei antes de entrar no mercado, nada de barulho, algumas notas, uma moeda e mais nada, e mais nada de nada mesmo...entrei com a lista mental que tinha, peguei a cestinha, já sabia que não era possível carrinho...fui circulando pelas prateleiras, olhando as coisas que haviam por lá como se quase nunca estivesse naquele lugar, fui olhando e colocando na cestinha o que era necessário, riscando da lista imaginária cada item que cumpria...desejei isso, aquilo mais pra frente, outro negócinho mais adiante...satisfiz alguns desejos, coloquei alguma coisinhas que não faziam parte da lista de prioridades na cestinha, era abnegação demais pra alguém como eu não colocar o que quisesse dentro do compartimento de carregar compras, hãn cestinha...os pães!, os pães de minuto que terminam em segundos, linguiça, couve-manteiga, será que precisa de batata minha lista questionou, rememorei a geladeira e achei que não...preferia os "pãezinhos" de minutos (os que seriam devorados em milésimos de segundos), pão de queijo, se eram tantos pães seria melhor a padaria...e pra fazer descer tudo isso, refri, sempre a primeira escolha tem que ser refri, refri de marca é claro...ah, o "pudinzinho" de leite daqui não dá, tem que ter espaço na cestinha pra um desses...só R$ 1,59, hummm...o pudim de leite condensado...essa quem falou foi minha barriga inteligente pra assuntos alimentares e superflúos...e agora caixa-rápido-demorado ou caixa-demorado-rápido, acho que o caixa rápido lesma mesmo, assim dá tempo de somar, puxa, me lembrei, só R$ 9,50...vixi, conta de cabeça, que saco eu não engatinhei quando bebê, não sei somar de cabeça direito...tá, vamos lá, arredondando fica mais fácil...aiai, vai passar, não acredito, vai passar, vou pagar o que faltar com o cartão do banco...não, não vou, sem cartão dessa vez...lembre-se seu bolso só tem R$ 9,50, algumas notas e uma moeda, nada de cartão por lá...eita, vou ter optar, mas não vai ser tão difícil, vamos ver...primeiro o que é mais necessário...vamos lá...pudim de leite, linguiça, refri de marca, couve, pão...mais passa um pouco mesmo assim, será que ele dão desconto aqui...acho que não, é um mercado né...bom, vamos ver...pensa cabeça...pensa...claro, trocar o refri de marca por um sem marca...isso, aquele que eu tomava quando criança e que deixava bigode já serve...opa, beleza, vamos somar de novo...ainda passa...que droga, e agora, não dá pra tira mais nada, será que deixam lavar só metade da linguiça...acho que não também...quer saber, vou passa assim mesmo e tentar uma negociação da minha pendência...credo que feio, fiado no mercado...não vendemos fiado, aquelas placas de boteco, secos e molhados...meu avô tinha um secos e molhados, lá certamente eu teria crédito...ela "tá" me chamando, vou passando aos poucos...primeiro o pudim ,faça-me o favor também...isso, mais isso, quanto deu até agora moça?...acho que vou leva isso tmb...então...oba, sobra dois reais...vou leva os pães de "segundo"...delícia com leite...será que tem leite?...acho que tem...mas o pão de queijo vai ter que ficar...ah, não acredito, sem pão de queijo por hoje...
sabe que acho que vou escrever um texto, livro, sei lá...que pode virar filme...sei lá...algo do tipo ENSAIO SOBRE A POBREZA...sei lá...outra hora penso nisso...