quinta-feira, 14 de agosto de 2008

calma, clama, ...

quando tudo escurece e se pede uma calma que não se pode atingir, não daquele jeito, não naquele momento...e que os olhos se mantenham fechados dentro do pano, mesmo que eles teimem em abrir...e se sente sozinha e abandonada, incapaz de seguir em frente sem saber onde ir, com medo de esbarrar num futuro qualquer...e logo uma mão encosta com firmeza em seu ombro...uma mão que te faz ver o que já imaginava não ser possível...e fica cada vez mais raro querer a luz que vem de fora...outra luz se forma e como em útero materno é melhor estar ali...se aconchega em mãos que desconhece, mas que não precisa conhecer, palavras voam ao vento e são capturadas pela rede de pensamentos que se faz, quando a que vinha lá de fora já não existe mais...roda por lugares agora desconhecidos, imagina, sente, vive...

Nenhum comentário: