quarta-feira, 22 de abril de 2009

re-vira-volta...

a sensação é de medo, de desconhecido, de novidade...cada volta é de fato um recomeço, uma reviravolta estava feita, estava lá...mas era como estar de volta a um tempo antigo, ainda que agora novo e desconhecido, um tempo antigo...era resgatar coisas antigas que ficaram novas pois foram guardadas, muito bem guardadas por sinal...era como perder no tempo um amor e poder tê-lo de volta em suas mãos, sentir seu coração cheio de felicidade, de amor, de calor verdadeiramente quente...sentir-se aquecida, é isso mesmo o que se sente, aquecida...a reviravolta faz calor, traz calor...traz uma sensação de que não se sabe ao certo o que fazer que mista com a sensação de que se sabe exatamente o que fazer mais ainda assim por incerteza não se faz...um escudo que não te protege, só te torna cada vez mais vulnerável a algo que você quer se vulnerabilizar...não é algo que se possa racionalmente entender...só dá pra sentir, não é algo que se possa tocar...ainda que seja terrivelmente sensível ao toque...é como se em meio a neve você pudesse escolher tocar o sol sem se queimar, se você pudesse tirar do bolso um punhado de sol e depois guardá-lo de novo e saber que sempre estará lá...um amor que volta é sempre um amor que volta, é um amor que enfim está...é um pedaço de sol e coração que se guarda no bolso e que está lá, ao alcance das mãos, ao alcance dos sonhos, ao alcance de um amor no bolso de um casaco em pleno dia de inverno, uma ponta de sol que volta e meia desponta do seu bolso e te faz sorrir e te faz se sentir quentinha e te faz ter vontade de fazer o que você sabe que não pode fazer, mas não sabe porque...é uma pontadinha de sol no bolso e no coração um tempestade e na barriga um vento ou brisa e nos pés asas de cavalo alado e você no meio desse furacão que é um amor que volta e que você não sabe ao certo se e porque algum dia partiu...

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