sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

InCOMPREENSÍV3L...

são duas horas da manhã de ontem, já não posso te compreender, já que sou incompreensível, já que estou tão sensível á luz que vem de fora nesta noite escura que se fechou...são horas já, feche os olhos e durma como todo ser normal, essa normalidade tola que não se pode descrever, é pecado, disse a freira certa vez, minha filha é pecado...minutos do dia que logo raia, começa tudo na escuridão, é surdina, me disse o padre certo dia na sacristia, é surdina...cérebro derretido em neve, borbulhando em pensamentos que escrevo no papel ora branco, sigo a linha de pensamento que no papel branco é azul...a efervescência continua, fervilhando a coisa toda...efervescendo esse dia que horas atrás já foi noite, e o incompreensív³l vira palavra, dessas escritas e não faladas, que depois só servem para serem lidas em voz alta...tropeço em mais uma bola de papel, "quantas bolas de papel" ainda vou encotrar por estas madrugadas...

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