segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

MESMO ASSIM...

HOJE DE MANHÃ voltei a pensar como te quero, e como eu quero...olhar nestes teus olhos meio mareados, meio sem saber pra onde olhar...meio olho de vidro, que olha e não vê...essa manhã que começou num sonho, destes bem comuns, bem simples, pq simplesmente é assim que quero...com toda a simplicidade que você não tem...não, eu acredito que hoje não vai chover, mas deixa sempre esse guarda-chuva ao seu lado, ele combina contigo e você...não preciso dizer suas combinações...combinar quase não está em ti...pensei que ia viver duas vidas dentro daqueles óculos escuro, que te escondem os olhos, que me escondem os pensamentos...pensei que iria levar tempo...temos tanto tempo, que podemos até escolher...escolhi brincar com os nós dos teus dedos, sentir tuas texturas, à começar por ali...por estas mãos levemente tensas, levemente leves, levemente brancas como neve que queima e logo se sente calor, suando frio...o calor da tua força de homem, de poder escolher ter muita feminilidade, se quiser...como eu mesma quero, mesmo assim...boca de rosa ou camélia, todas elas, boca de boca, mesmo assim...não escolho me perder neste poço, não escolho ficar por estas bandas, não escolho, como se pudesse não escolher coisas assim...e se eu olhar por horas pra foto, o que me diz, ela me olha, a foto que olha, mais um dos seus mistérios, mais uma das suas, mesmo assim, se eu olho para aquela foto, sabes que ela me olha de volta, e volto a ter aqueles sonhos nem tão simples, pois nem tão simples é como dá pra te definir...e volto a brincar com suas texturas no papel fotográfico, que me conta loucuras, que me diz travessuras, volto pra foto com cara amanhecida, e amanheco mais um dia te moldando em minhas massas, fica tudo como eu quero...mesmo assim...

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