segunda-feira, 25 de maio de 2009

ONDE ESTARÁ...

como matemática, porque não consigo ser mais onde estará a sua cabeça enquanto a minha se despedaça pela casa, onde a sua estará...em que canto se esconde enquanto varro os cantos e não te encontro, não te encontro nem nos cantos onde deveria estar, onde estará teu corpo quando o meu te chama, quando me amo sozinha onde estará...e quando deixo de acenar na sacada com os olhos rasos d'água porque não reclama mais, porque não reclama e não clama mais por um amor que sempre esteve, sempre teve...porque se mete numa influencia televisiva que não invade minha vida quando mais deveria entrar...por que não me entra pelas entranhas, porque nunca mais, porque o amor não é só isso, porque não se acorda certo dia reamando, porque existe um nunca mais...porque as coisas não são auto explicativasenfática quando pergunto onde estará sua cabeça quando a minha se perde em pecados quase mortais...porque não deixo o amor em paz numa vida passada e abro túmulos recém fechados e retiro os corpos e espalho pela sala que eu mesma sei que terei que limpar...cansada jaz que fala e que escuta a voz de dentro e de fora que hora clama, que hora chora, que ora agora quer ir embora e que hora fica dentro e fora que ora fica que hora ora...e se não fosse tão tarde da noite quanto da vida que horas são?...e se não fosse como sempre tem sido como seria queixar-se do amor que nunca tive, como seria essa dor, como seria a poesia, como seria o próprio amor...

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