quarta-feira, 3 de outubro de 2007


amanheceu com céu claro de um azul que poderia assustar...um calor que pode mais do que aquecer...uma vida que merece mais do que simplesmente viver...amanheceu em tudo o que poderia...amanheci na sua companhia...amanheci sem pensar e sonhei com a máquina de costurar...costurei os pensamentos que me foram dados, em patchwork que me remeteram ao mosaico...esse mosaico de sonhos e realidade que se mesclam tão bem em nossos sonhos e realidades (pensamentos)...azul é azul, e sempre vai ser...as coisas são o que são...devemos parar só pra ver...olhar ao redor e não deixar de se espantar com tudo o que não acontece e que poderia, com as que não, e deveriam...ainda resta a poesia...presa nos galhos da vida que levo, escrita no céu que de tão azul me alegra, na alegria que me traz essa entrega...que te embrulho em papel jornal e esqueço das notícia pois já não me lembro mais...são tantos os caminhos...sei ir e voltar...talvez um dia ainda me perca novamente...mais na "perdidão" saberei ser quem vai me retornar...passo acreditar nas coisas que não sei se existem, sei que não existem e acredito nelas ainda mais, chego a ter fé, fé maior nessas minhas descrenças...sabe que nessa manhã não sabia que existiam tantas palavras assim, pensei que já usava todas as que existiam...acabei de saber, eram só as que eu sabia...existe ainda muito mais fora do que vejo, do que eu via...e essa luz forte e lisa, que poderia ofuscar, se juntam em notas de ré maior, se completa quando se mesclam nossas jeitos de brilhar...canta forte essa voz, que canta bonito como não pensei poder ouvir...como não pensei poder cantar...cartas repetidas...escritas por quem nunca sempre vimos...está tudo certo e dividido...num único e só...está escrito e datilografado nesse papel que se nota alvo que só...está tudo escrito...e nos resta ler com essa voz...que vem de mim...que vem de você...que não vem de todos e nenhum de nós...

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