eu estou caminhando na direção certa? estou caminhando na direção certa agora? estou caminhando então? vocês estão caminhando e (pausa) vocês estão caminhando e (pausa) eu não estou caminhando mesmo quando vocês estão caminhando no caminho certo. vocês caminham e eu não, vocês e eu não. apague e luz, por favor. apague a luz? apague a maldita luz, por favor? apague! (grita) a-pa-gue!!!
minha mão está dormente, não há mais sangue nela? você consegue ver que não há mais sangue na minha mão agora? eu carrego uma parte do mundo comigo, como uma mala com uma muda de roupas, uma muda na mala, uma parte muda do mundo que não muda, eu não mudo! não mudo! não mudo de mão se você me ajudar e criar um mundo com muito gás hélio, eu não mudo...
eu sei dos meus papéis aqui, sabemos todos não? eu caminho quando vocês caminham e conversamos coisas banais no caminho de volta para casa, quase o nosso caminho de volta, não venta, não volta. caminhamos rumo ao conhecido caminho de volta pra casa. eu vou rir agora, vocês me acompanham? me acompanham no caminho e num risinho que pode aparecer pelo caminho de volta ao começo, pode aparecer no meio do começo!
todos conhecem essa porta, as portas mudam, muda? é nessa hora que eu pergunto e vocês me respondem. tem um "V" na portaria e um "B" na poltrona. as portas mudam, eu pergunto e "V" me indica a escada. vocês vão de elevador, eu me pergunto? vão de elevador? vão me perguntar, eu me pergunto?
a mesma porta, elas mudam, as portas mudam conforme me mudo? elas mudam de porta em porta. ela se abre num risinho. começo meu meio, movimento, movimento tentando um silêncio que ecoe um mundo mudo enquanto me mudo. espero. espero. espero.espero. o elevador não muda, não como as portas. onde sobem vocês agora? onde sobem? começo.
mais uma porta se muda. agora em minha cintura que se abre em "M", agora. soco o ouvido contra ela, escuto passos. não são números, são mais letras, são letras sem mais, sem mais são letras. minha mão dormente acorda, o sangue volta, entorna a maçaneta, giro, abro, ouço, agora são números, só agora. caminho enquanto vocês agora estão parados. apaguem a luz, por favor. apague!
minha mão está dormente, não há mais sangue nela? você consegue ver que não há mais sangue na minha mão agora? eu carrego uma parte do mundo comigo, como uma mala com uma muda de roupas, uma muda na mala, uma parte muda do mundo que não muda, eu não mudo! não mudo! não mudo de mão se você me ajudar e criar um mundo com muito gás hélio, eu não mudo...
eu sei dos meus papéis aqui, sabemos todos não? eu caminho quando vocês caminham e conversamos coisas banais no caminho de volta para casa, quase o nosso caminho de volta, não venta, não volta. caminhamos rumo ao conhecido caminho de volta pra casa. eu vou rir agora, vocês me acompanham? me acompanham no caminho e num risinho que pode aparecer pelo caminho de volta ao começo, pode aparecer no meio do começo!
todos conhecem essa porta, as portas mudam, muda? é nessa hora que eu pergunto e vocês me respondem. tem um "V" na portaria e um "B" na poltrona. as portas mudam, eu pergunto e "V" me indica a escada. vocês vão de elevador, eu me pergunto? vão de elevador? vão me perguntar, eu me pergunto?
a mesma porta, elas mudam, as portas mudam conforme me mudo? elas mudam de porta em porta. ela se abre num risinho. começo meu meio, movimento, movimento tentando um silêncio que ecoe um mundo mudo enquanto me mudo. espero. espero. espero.espero. o elevador não muda, não como as portas. onde sobem vocês agora? onde sobem? começo.
mais uma porta se muda. agora em minha cintura que se abre em "M", agora. soco o ouvido contra ela, escuto passos. não são números, são mais letras, são letras sem mais, sem mais são letras. minha mão dormente acorda, o sangue volta, entorna a maçaneta, giro, abro, ouço, agora são números, só agora. caminho enquanto vocês agora estão parados. apaguem a luz, por favor. apague!
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