quarta-feira, 4 de novembro de 2009

mais um poema qualquer

de qualquer cor
eu sei decór
decorei os número
decorei as vogais

de qualquer jeito
de qualquer forma
em qualquer lugar
quando se precisa estar

redecorei os comodos
pintei as paredes de preto
coloquei pouca luz
mudei a cor do sofá

quando tudo muda
não fala
não cala
quando tudo escurece

os conceitos aprendidos
não compreendidos
estão apreendidos
um mundo de fudidos

é a lama
é o lodo
é iodo
é enegrecido

está tudo muito mudado
está tudo como deveria
abre a porta da sala
está tudo apagado, sorria

Um comentário:

Fábio E. Rodrigues disse...

Isto me parece desabafo
Que se invade
E se embaralha
como as cartas de um baralho.
E que ao renascer a cada manhã
se pagina ou se pinta com cores ou em versos..
Estas são ideias que podemos divagar e depois transpo-las no espaço de um diário.