quarta-feira, 18 de março de 2009

nasceu...

hora do parto: 15:10 da tarde de dezoito de março de dois mil e nove, três meninos e três meninas, bom pulso, boa respiração, todos choraram forte ao nascer e apresentaram todas as vitalidades típicas dos bebês recém-natos, talvez as contas dos pais tenham sido um pouco diversas da data provável do parto (DDP), mas não se pode dizer que sejam prematuros, acredito sim que estavam prontos para nascer...e como todo dia de nascimento este não diferente seguiu pelos mesmos caminhos já traçados, muita espectativa, muita ansiedade, muito trabalho, trabalho de parto eu diria, muita novidade e esperança...muita vida circulando por todos os cantos, a presença dela (a vida) fortemente marcada em cada gesto, cada fala, cada respiração, cada silêncio...os pais virando filhos, os filhos virando pais, toda uma atmosfera em torno de algo mágico e desesperador...em torno do novo...e aos poucos as luzes foram surgindo, uma para cada um, cada qual com seu lugar ao sol...cada chorinho, cada respiro, cada movimento, cada vida...foram nascendo um a um, foi vindo para o mundo algo que estava tão gestado na imaginação...os olhos dos outros quase não se via...mas para isto ainda havia mais um tanto de imaginação...parto difícil de gestação complicada e delicada, embalada em amores e desamores...gostos e outros não...mas sempre viva...sempre carinhosamente imaginado, sempre desejado, sempre de dentro pra fora e na hora exata do parto a dor alegre de expor toda esta interiorização, toda a concepção, toda a intimidade que nos faz pensar o que estamos realmente fazendo naquela hora e naquele lugar, nos faz criar novos conceitos, mas nos traz apesar de toda dor do parto, uma alegria quase incontrolável, que tanto faz nos fazer rir ou chorar, talvez chorar de tanto rir e rir de tanto chorar, ou simplesmente ficar ali parados, no tempo e no espaço, vendo vida nova que nos chega, vendo sair de dentro do peito algo que foi por ali mesmo gerado...

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