terça-feira, 25 de agosto de 2009

me pergunto o que é o nada...
quanto mais pergunto menos ecoa em mim uma suspeita de resposta
o nada se instala por horas e uma agonia crescente me toma
uma solidão das horas fúteis que me traz à tona quando estou imersa em límpida água
uma ventura que não me deixa vir à tona quando estou imersa em pura lama
se sinto o que sinto e depois desminto de que serve sentir
se a cada ida sem volta me perco em meus passos já marcados
se por fim nada me sobra nem do que criei de ti pra mim, se nada de mim sobra em ti
um sentimento nadificante
um nada
nada
n
a
d
a
[Não
[Adianta
[Depois
[Alterar
um nada que cresce com velocidade esportiva
fim de jogo
game over
fim de jogo de um tabuleiro que ainda está armado em mim
game over de uma língua que não casa na minha já pra fora da boca
fim de jogo e de fôlego e de sopro
nada...

2 comentários:

Unknown disse...

oh meu deus..... separadas na maternidade, com certeza.....
querida, vou repetir aqui, o q já disse para a bel lá na casa dela: In... inspiração. Foi isso q vcs duas foram para mim ontem. Presente enorme da vida ter conhecido (e "ganho") vcs duas nesse ano..... E ter entrado assim, meio de bicona em uma história cheia de subtextos, mas q não impediu q vcs me recebessem de braços, esmagos, carinhos (e açucares!!) abertos....
Nunca canso de dizer: minha vida é melhor por ter vcs nela!
beijos querida!!

Nana Rodrigues disse...

chris, não há maternidade que possa nos separar...
eu também fico grata por ter recebido vc de braços abertos na minha vida e saber que tão abertos quanto os meus estavam, os seus também estavam e ficarão para sempre!!!
beijo!!