sexta-feira, 30 de novembro de 2007

ME LEMBREI...

o vento que passava pela minha pele me fez lembrar de ti...como dia claro que em tua pele encerra e teus olhos que me olham e não sabem o que dizer...como rosto corado após declaração de paixão avassaladora que sinto por você...como minhas mãos sem saber onde repousar, naquele dia, naquele lugar, que também era claro...e claro até demais...dias desses ainda vivo por lá...e o riso que me visitava sem motivo, sem querer, sem pressa de sair, só de pensar em ti, só de querer-te pra mim...e hoje vou aprender até alemão, pra falar contigo e quem sabe entender seu coração, que não me conta, que não me diz...que me deixa as voltas comigo mesma, e isso não é bom...o próximo passo daquela foto é um beijo, aquele que eu nunca te dei e que você não recebeu, ainda não de mim...mera ilustração, mera alusão...mera mera mera...e minhas mãos já tão sedentas por passeios furtivos por suas sedas e doces e escondidos e ti...e minha mente tão louca como eu nunca fui sozinha, minha mente doente de paixão...o próximo passo daquela foto não é só cabeça, só rosto tão perto um do outro, que nos faz pensar que o próximo passo é beijo na boca...próximo passo daquela foto é a minha mão entrando em cena, fazendo cena de paixão "desgüelada", despenteando seus cabelos soltos ao vento e ao sabor, é todo meu juízo se perdendo, é meu corpo tão perto do seu que nem parecerá amor...só paixão dessas de foto novela, aquela de personagem Maria ou Crsitina ou Aline, ou seja lá que persona que for...próximo passo é de fronte pr'o abismo absurdo que estou, que só sei dar passo à frente, que só sei saber voar em seu colo...abismo de números e voltas e seu perfume que entra pelas minhas ventas e me deixa ainda mais uma vez, mais apaixonada do que sempre sou...esse cheiro de pele de verdade com perfume que não se sabe de que lado é...esse perfume que nem me atrevo de tão atrevida que estou hoje em dia, dia de tocar na pele e sentir seu cheiro no cobertor...de parar na frente da porta dos fundos, como cachorro perdigueiro e pedir ao invés de comida um pouco de amor...amor que leva a loucura de paixão, pedir afago no pêlo de cachorro perdigueiro, pedir pra primeira dona que aparecer um pouco de água, ração e se tiver, também um pouco de amor...dia de passar voando pela rua que a saída é outra, de levar aquele árvore que de tão pequena envergonha as outras...vou morar ali...fazer meu ninho na árvore da sua casa e esperar por ti....e quando aparecer de pijama e cara amassada, amasso eu teu corpo e me finjo de passarinho com ninho na frente da sua casa...e quanto escutar tuas notas...me finjo de surda e peço que toque de novo, mas não suas notas e sim meu corpo que musicará pra ti...

Nenhum comentário: